Perguntas frequentes: <711> Dissolução

1. Posso usar um sinker quando a monografia da USP não especifica um?

Normalmente, se um sinker for necessário em um teste de dissolução, o procedimento mencionará o fato. Quando o uso de um sinker não estiver especificamente mencionado no procedimento, é mais seguro presumir que o uso de sinkers representaria um procedimento alternativo (consulte a sessão de Avisos Gerais, seção 6.30 Alternative and Harmonized Methods and Procedures).

2. Posso usar vasos de dissolução “peak vessel”?

O capítulo <1092> menciona “peak vessels” como aparatos não compendiais que podem ter alguma utilidade com justificativa adequada.

3. Com validar um procedimento de desaeração alternativo?

Quando o ar dissolvido afetar a dissolução da amostra, ele deve ser removido até um nível que reduza o efeito a níveis aceitáveis. A questão supõe que um método de desaeração e nível de ar dissolvido tenham sido considerados aceitáveis e, por algum motivo, procura-se uma alternativa. Dois atributos do meio, oxigênio dissolvido e gás dissolvido total, podem ser usados para comparar quantitativamente o teor de ar dissolvido pelos dois métodos. O efeito do meio desaerado sobre a dissolução da amostra pelo método alternativo pode ser usado para justificar seu uso. Métodos estatísticos, como análise de variância, podem ser usados para avaliar os conjuntos de dados resultantes e determinar se existem diferenças significativas.

4. Qual é o protocolo usado para o estudo colaborativo de novos lotes de padrões de referência para o teste de verificação de desempenho da USP com relação a:
a. Procedimento de desaeração
b. Calibração mecânica
c. Especificações da calibração mecânica
d. Procedimento de amostragem

O protocolo se baseia, em grande parte, nas informações disponíveis no kit de dissolução da USP. O kit de dissolução descreve técnicas aprimoradas além daquelas indicadas no capítulo <711> para controlar a operação e a configuração de conjuntos de teste. A suposição para impor essas exigências de aprimoramento é de que os dados não sofrerão com isso. Faça o download do kit aqui.

5. Por que as recomendações no kit de dissolução da USP não são encontradas no <711>?

O kit de dissolução da USP contém informações aprimoradas de calibração mecânica. Existe um acordo de que controles adicionais podem ser impostos pelo enrijecimento dos atributos dos aparatos 1 e 2, medidos mecanicamente; não existem dados suficientes para determinar o grau apropriado de alteração ou que esse enrijecimento necessariamente melhoraria a qualidade dos resultados de dissolução obtidos. Como o capítulo é harmonizado, qualquer alteração à descrição dos aparatos 1 e 2 precisaria ser acordada pelo Grupo de Discussão das Farmacopeias, composto pela Farmacopeia Europeia, pela Farmacopeia Japonesa e pela USP.

6. Posso usar um aparato com minipás?

O capítulo <1092> menciona as minipás como um aparato não compendial que pode ter alguma utilidade com justificativa adequada.

7. Posso usar outra tela que não a 40 para meu método com aparato 1?

O capítulo <1092> menciona que um cesto com tela que não de tamanho 40 pode ser útil quando a necessidade estiver claramente documentada por dados de embasamento.

8. O que devo fazer se a minha forma farmacêutica flutuar quando introduzida em um meio de dissolução usando o aparato 1?

O aparato de cesto força a imersão de uma forma farmacêutica flutuante e estimula a interação superficial entre a forma farmacêutica e o meio. Contudo, às vezes a forma farmacêutica pode se unir a uma bolha de ar que também está presa no cesto. A superfície de contato entre a bolha e a amostra não estará disponível para o processo de dissolução, possivelmente reduzindo a taxa de dissolução observada. Em determinado ponto, a bolha pode se soltar da amostra. O fenômeno de acoplamento e sua duração podem não ser uniformes entre as amostras em teste. Como fonte de viés, a significância pode depender da duração desse fenômeno em comparação com o total a amostrar. Além disso, como nem todas as amostras podem apresentar o efeito, a flutuação por causa do acoplamento com uma bolha pode ser fonte de variabilidade ao longo do conjunto de resultados. Ao desenvolver um teste de dissolução no qual pode ocorrer esse fenômeno, uma possível abordagem é adicionar um modificador ao meio para reduzir a tensão superficial. Para um procedimento de dissolução existente, a observação da ocorrência de bolhas e de unidades flutuantes pode justificar um novo teste quando os resultados estiverem fora da especificação.

9. A USP especifica uma zona de amostragem impossivelmente estreita para os aparatos 1 e 2. A amostragem deve ser realizada exatamente a meio caminho entre a superfície do meio e a parte superior do elemento de agitação?

A zona de amostragem especificada no capítulo <711> é antiga e reconhecidamente não descreve um intervalo prático dentro do recipiente. Quando um material bem caracterizado é testado, a uniformidade dos resultados pode ser usada como medida da variabilidade não atribuível à amostra.

10. Como posso qualificar meu aparato 3 agora que os comprimidos de maleato de clorfeniramina de liberação prolongada não estão disponíveis e que o teste de verificação de desempenho (PVT) foi removido do capítulo <711>?

A USP continua procurando um produto para substituir os comprimidos de maleato de clorfeniramina de liberação prolongada que eram usados no PVT para o aparato 3 (cilindros recíprocos). Sem uma medida holística do desempenho do conjunto de teste, ficamos com a avaliação de sua conformidade às dimensões e aos intervalos de parâmetros de operação especificados, também conhecida como calibração mecânica.